O Ministério da Educação encaminhou ao deputado estadual Antídio Lunelli um esclarecimento sobre a decisão de extinção da diretoria de escolas cívico-militares, que coordenava o Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares (Pecim). Em abril, o parlamentar encaminhou uma moção solicitando a reavaliação da medida.
Conforme nota, o MEC passou por alterações em sua estrutura organizacional, mas manterá o Pecim, que será acompanhado pela Diretoria de Políticas e Diretrizes da Educação Integral Básica. Segundo o MEC, a decisão foi orientada para assegurar a eficiência na distribuição de recursos, pois as escolas atendidas no programa são de ensino fundamental e médio, contando, assim, com coordenações gerais específicas.
“A manutenção da estrutura antiga representava a duplicação de esforços administrativos e de pessoal, por parte do Ministério da Educação e gerava, nos estados e municípios, a obrigação de tratar da implementação de políticas para o ensino fundamental e médio, de maneira fragmentada”, explica o MEC no esclarecimento.
Para Lunelli, o modelo das escolas cívico-militares deve ser mantido pelos bons índices educacionais e também pela propagação de valores como o respeito e a disciplina. “É uma opção de estudo público de qualidade e que de certa forma também pode ajudar a melhorar o índice da educação como um todo”, diz o parlamentar.
Lunelli já fez também uma indicação ao governo do Estado pedindo a implementação de uma escola militar no Vale do Itapocu e em cada região de Santa Catarina.