fbpx

“Governo federal é retrocesso e não tem credibilidade”

Antídio Lunelli disse que protestos em Portugal fazem Brasil passar vergonha

O deputado Antídio Lunelli (MDB) classificou os quatro meses do governo Lula de um retrocesso e um perigo para o desenvolvimento do Brasil. O discurso foi feito na tribuna da Assembleia Legislativa e foi aplaudido no plenário.

O parlamentar, que também é empresário, classificou como erro a política econômica, citou as declarações dos governistas que defendem a volta do imposto sindical e do DPVAT e ainda lembrou os impasses em relação ao Banco Central. “Lula quer uma briga pública com o Banco Central para tentar disfarçar sua incompetência, sua falta de credibilidade. A taxa de juros de 13,75% ao ano é realmente escandalosa. Mas, cabe ao presidente trabalhar para que o país possa diminuir essa taxa e não ficar falando um monte de bobagens que prejudicam ainda mais a economia e marcam a tentativa de um perigoso retrocesso”, disse.

Em relação à política internacional, o ex-prefeito de Jaraguá do Sul classificou os últimos movimentos do governo federal como demonstração de falta de coerência. “Lula quer ser o símbolo da paz, mas já falou tanta besteira que colocou o Brasil em uma situação difícil em relação à Europa e aos Estados Unidos. Conseguiu também ser alvo de protesto em Portugal. Quem passa vergonha com isso é o Brasil”, falou.

Lunelli também comentou a retomada das invasões de terra e a participação de integrantes do MST no governo. “Recentemente, o governo federal nomeou sete novos superintendentes regionais do Incra, e cinco são indicações do MST. Isso é premiar aqueles que praticam crime, é dar espaço para criminosos. E quem paga esses criminosos é o povo brasileiro”, denunciou.

Lunelli disse que os quatro meses do governo Lula trazem sinais desanimadores e defendeu a necessidade de pressão dos parlamentares catarinenses para que “a situação não piore”. “Se não fizermos nada, vamos caminhar para sermos uma Argentina em seis meses e uma Venezuela em um ano.”

Gostou do conteúdo? Compartilhe.